Agenda

Abril/2009

08 - Londrina - PR
18 - Itapetininga - SP
19 - São José do Rio Pardo - SP
20 - Itanhaém - SP
25 - Itápolis - SP
26 - Guaratinguetá - SP

Maio/2009

03 - Santo André - SP
08 - Porto Alegre - RS
09 - Bauru - SP
10 - Niterói - RJ
16 - Pato de Minas - MG
22 - Itapecerica da Serra - SP
24 - Osasco - SP
26 - Fernandópolis - SP
30 - São Joaquim da Barra - SP
31 - Jacarepagua - RJ

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Os escoteiros do rock
Como o politicamente correto NX Zero se tornou a maior banda brasileira. E a mais comportada


O rock pode ter virado uma coleção de idéias preconcebidas, atitudes emprestadas e gestos batidos. Ainda é nele que parte da juventude se refugia para dar vazão à rebeldia. Mas foi-se o tempo em que a “atitude” de uma banda de rock era medida pelo número de encrencas que seus músicos arranjavam. A prova de que o bom mocismo foi incorporado ao rock nacional está no grupo de maior sucesso de hoje, o NX Zero. O vocalista Diego José Ferrero, o Di (de 23 anos), o baterista Daniel Weksler, o Dani (de 22), o baixista Conrado Lancerotti Grandino (de 22) e os guitarristas Filipe Duarte Pereira, o Fi (de 21), e Leandro Franco da Rocha, o Gee (de 21), são cinco jovens educados de classe média. Não fumam, bebem pouco e detestam confusão. “Não fazemos pose de mau”, diz Conrado dentro de um camarim simples e organizado antes de um show em São José dos Campos, São Paulo.

“Temos de respeitar quem trabalha para deixar tudo isso arrumado para a gente”, afirma Conrado. Há alguma rebeldia domesticada, conservada em tatuagens espalhadas pelo corpo, cabelos desgrenhados e ensebados e roupas cuidadosamente largadas. “Damos pouca atenção ao visual. Nada é planejado, tudo é espontâneo”, diz o vocalista Di. “A gente não tenta passar alguma coisa definida.” Isso explica o nome do grupo. NX Zero vem de Nexo Zero, que quer dizer exatamente isso: nada. “A idéia era ter um nome em português sem nenhum significado”, afirma Di.

Os garotos do NX Zero adoram esporte, churrasco e pizza. E não são baladeiros. “A gente viaja tanto que quando paramos preferimos ficar com nossas famílias”, diz o baterista Daniel, que mora com a também roqueira Pitty. Dos cinco, o único solteiro é, justamente, o mais cobiçado da banda, o vocalista Di. “A gente é meio nerd, caseiro mesmo”, diz Fi enquanto segura um PlayStation portátil. “Terminamos o GTA (um game famoso) várias vezes e gostamos de jogar Elifoot”, afirma Gee com o notebook ligado no simulador de partidas de futebol.

“Eles falam a língua da molecada de até 15 anos”, diz o produtor Rick Bonadio, responsável por alguns sucessos do rock nacional. “Representam a coragem de assumir os sentimentos, ser sensível com atitude e sem preconceitos.” Realmente, não existem barreiras ideológicas nem estéticas para o grupo. De pocket shows em ONGs a rodeios gigantes como o de Jaguariúna, o NX Zero, ultimamente, está em todas. “A gente toca em programas populares mesmo”, afirma Di. “Só quem tem síndrome de underground reclama, porque isso abre um p... espaço.” Terreno estrategicamente cavoucado para ser ocupado pelo grupo desde o começo, há oito anos. “No primeiro CD independente, Diálogo, eram só Leandro, Daniel e Filipe”, diz o empresário Angelo Casarin, de 32 anos. “Pouco antes de gravar o CD, Leandro trouxe o Diego, e o Conrado entrou mais tarde.” “Colocamos nossas músicas na internet e caímos na estrada para fazer shows”, afirma Gee. “A gente dormia na van e mal tinha dinheiro para o hotel.” Para chegar ao cachê atual de R$ 70 mil, os integrantes da banda contaram com a ajuda de uma “tropa de elite” conhecida na música como street team: ardorosos fãs engajados na promoção de um artista. “Esses fãs são radicais, faziam um trabalho insano”, diz Daniel. “Quando a gente não era conhecido, eles ligavam no Disk MTV (programa com o top 10 dos vídeos mais pedidos pelos espectadores) e nas rádios para pedir nossas músicas.” A dedicação dos fãs é retribuída com ardor. Uma hora antes de cada show, eles se reúnem numa saleta para autografar fotos e camisetas da legião de jovens organizados em fila indiana à espera da atenção dos ídolos. “Isso não pode virar só rotina de show, não podemos deixar de nos comover com isso”, diz Conrado.

Foi o “círculo virtuoso” entre o grupo e seus fãs que converteu o NX Zero no fenômeno atual. Além, claro, da forcinha de uma grande gravadora. Há dois anos o grupo foi descoberto por Rick Bonadio num show do Hangar 110, conhecida casa de rock alternativo no centro de São Paulo. Responsável pelo selo Arsenal, braço da gravadora Universal, Bonadio sentiu o cheiro do sucesso. “O Diego tem um carisma inigualável. O show deles tem uma energia que vi poucas vezes.” Tamanha “energia” deriva diretamente da descarga de decibéis gerada pelo grito de milhares de adolescentes – a maioria meninas entre 10 e 16 anos –, que atiram ao palco todo tipo de objeto. Um dos técnicos de som, aliás, é responsável por recolher as bugigangas que vão de cartazes quilométricos com declarações de amor a calcinhas. O frenesi adolescente pode ser explicado não apenas pela produção hormonal das fãs. Os rapazes do NX Zero representam com perfeição os anseios e o comportamento de pré-adolescentes e adolescentes seguidores de uma espécie de filosofia do bem. Sem rebeldia, sem gritos de protestos, sem ódio. Um ideário que acerta em cheio os gostos da tribo de garotos e garotas sensíveis e melancólicos. É o público cativo do hardcore melódico de família, feito por garotos de família, que começa a moldar a cara do novo rock brasileiro. Ainda que contra o gosto de alguns.


CENAS DO NX ZERO
O guitarrista Fi mostra suas tatuagens antes de entrar na van com os integrantes do NX Zero rumo aos shows no interior paulista; o assédio das fãs antes e depois dos shows; flagrantes das apresentações do grupo em Campinas e São José dos Campos. Na volta para São Paulo, o guitarrista Gee se distrai jogando Elifoot em seu notebook.

Fonte resvita Época

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

NX Zero fala sobre lançamento do novo clipe, “Daqui Pra Frente”.


O NX Zero lançou nesta quinta-feira na MTV o mais novo clipe da banda, “Daqui Pra Frente”. Para falar sobre a nova produção, conversamos com os integrantes que contaram um pouquinho do clipe e dos planos para 2009, que incluem shows internacionais.

Confira o bate-papo abaixo:

Porque o NX Zero ficou tanto tempo sem lançar clipes? O último foi o “Cedo ou Tarde”, em junho.

Di: Os pedidos nas rádios e TVs para “Cedo ou Tarde” estavam muito grandes, então resolvemos dar um tempo para a galera digerir a parada. Foi por isso que demorou, ela fez bastante sucesso. E quando isso acontece é bom pra caramba porque todo mundo escuta bem a música, mas também não pode chegar naquele ponto James Blunt que fica chato. Então também era a hora certa da gente trocar.Tomara que ninguém tenha enjoado.

Gostaria que vocês explicassem para os fãs a história desse clipe

Daniel: Pensamos em fazer alguma coisa que tivesse continuidade. É uma história muito legal e a música ficou pequena para ela. A música está acabando e o enredo nem chegou no meio ainda. Então a graça vai ser a gente conseguir fazer uma continuidade. Demos uma de Guy Ritchie, vamos ver se funcionou.

E quais os planos da banda para 2009?

Di: Esse ano vimos que tem bastante gente que gosta do NX em outros países, como no México e alguns na América Latina. Então vamos ver se fazemos algo nesses lugares. Também vai ter nosso primeiro show internacional, que vai ser em Portugal. Estamos gravando algumas músicas em espanhol para ver o que rola.

Fonte MTV

Nx Zero na Lista dos Destaques de 2008

(..) A banda virou mania entre os adolescentes, que ficam histéricos por onde passam os cinco rapazes paulistas. E suas músicas, como "Cedo ou Tarde", ganharam as paradas musicais. Di Ferrero, Gee Rocha, Fi Ricardo, Daniel Weksler e Caco Grandino formam a banda que bombou em 2008. E prova disso foi que ela foi o grande destaque, ao lado de Ivete Sangalo, do Prêmio Multishow. O NX Zero levou dois troféus para casa: o de melhor grupo e melhor cantor, para Di Ferrero. No VMB leva três prêmios: videoclipe do ano, hit do ano e artista do ano. (..)

Fonte EGO.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Guarujá recebe festival universitário com NX Zero e Inimigos da HP

O Festival Universitário de Música - Fun Music - acontece nos dias 27 e 28 em Guarujá. O evento traz ao público as seis bandas finalistas da disputa musical que agitou o interior de São Paulo nos últimos meses. Para a festa de encerramento, dois grandes shows com as bandas NX Zero e Inimigos da HP. Tudo isso sob o comando do apresentador Paulo Bonfá.

As seis bandas que disputam o prêmio são: Fenícia, de Descalvado; Dani Black, de São Paulo; Clinger Marcellus, de Praia Grande; Baratazul, de Mirassol; Fast Food Brazil, de Sorocaba e Radical Chic, de Jundiaí.

Uma comissão formada pelos músicos e compositores Juca Novaes, Helton Altman, Carlos Rennó, Celso Viáfora, Kid Vinil, Arrigo Barnabé e Mauro Dias estará presente para a avaliação dos finalistas.

Além de ter o trabalho reconhecido e um disco gravado, os vencedores na categoria música receberão premiação em dinheiro. Serão distribuídos cerca de R$ 40.000,00 aos primeiros colocados, de acordo com a categoria.

O Fun Music foi criado pela A4VBN e tem apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Este é o primeiro ano de realização do projeto, que nasceu com o objetivo de descobrir novos talentos da música e, também, para suprir uma lacuna no calendário de eventos universitários.

Serviço -
o show do NX Zero acontece dia 27 no Perequê Praia Show (Estrada Guarujá-Bertioga, 1985 – km 6,5), às 23 horas. O ingresso custa R$ 50,00; meia (com apresentação de carteirinha), R$ 25,00. Ingresso Solidário: R$ 30,00, para quem doar 1 kg de alimento não perecível (exceto sal). O show da banda Inimigos da HP acontece dia 28, no mesmo horário e local.

Pontos de Venda:
Santos – ChilliBeans: shoppings PraiaMar e Miramar;
Guarujá – Shopping La Plage; Shopping Enseada; Guarujá-Pernambuco
Praia Grande – Shopping Litoral Plaza
São Vicente – Shopping Brisamar
Também no site www.ingressomais.com.br

NX Zero grava tema de Final de Ano da Transamérica Pop

Já está na programação da Rádio Transamérica Pop o tema especial de Fim de Ano com a participação do NX Zero.

A banda paulista deu uma nova versão para a música criada pelo gerente artístico da Rede Transamérica, Ruy Balla, e Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest.

A presença do NX Zero não é por acaso. A banda conquistou fãs e prêmios e se tornou o maior destaque da música em 2008.

foto tirada por Cesar Ovalle

O lançamento do disco Agora, segundo da banda, foi um sucesso de vendas e críticas e as músicas do NX estão entre as mais pedidas de toda a programação da Transamérica Pop durante todo o ano.

O NX Zero é formado por Diego José Ferrero (vocais), Daniel Weksler, o Dani (bateria), Conrado Lancerotti Grandino, o Caco (baixo), Leandro Franco da Rocha, o Gee (guitarra e vocais), e Filipe Duarte Pereira Ricardo, o Fi (guitarras).

Nos anos anteriores, a música ganhou versões de diferentes artistas de sucesso, como o Jota Quest, O Rappa, Charlie Brown Jr., Detonautas, Cidade Negra e Natiruts cantando juntos.

De acordo com Ruy Balla, gerente artístico da Rede Transamérica, a expectativa é que a música seja uma das pedidas na programação da Rádio. "Este ano resolvemos atender ao pedido do NX Zero, que quis gravar uma nova versão para o tema de Fim de Ano, além de prestigiar a banda de maior destaque do Brasil", afirma.
NX Zero leiloa guitarra em prol das vítimas de Santa Catarina

A banda de Emocore NX Zero e o site TodaOferta firmaram uma parceria e vão leiloar uma guitarra para ajudar as vítimas das chuvas em Santa Catarina. O instrumento, modelo Les Paul, foi autografado pelos cinco integrantes do grupo.

Os fãs e demais interessados no leilão podem dar seus lances até o próximo dia 20 de dezembro no endereço AQUI. Basta procurar pelo nome da banda.

A guitarra foi autografada por Di Ferrero, Leandro Rocha, Daniel Weksler, Conrado Grandino e Filipe Ricardoser em um show realizado no último dia 14, em São Paulo.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Os casais teens que mais fizeram sucesso em 2008

(..)A rockeira Pitty e o baterista do 'NXZero', Daniel Weksler caíram na boca dos sites de fofoca depois que o casal descobriu que iriam ser papais. Com um ano e meio de namoro a notícia veio para a alegria dos dois, mas acabou quando a cantora descobriu que perdeu o bebê no terceiro mês de gestação.(..)

confira mais AQUI

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Diego Ferrero, por Dinho Ouro Preto

Fazia muito tempo que uma banda nova não era a mais quente do momento. Nos últimos dez anos, novatos excelentes, como Pitty e CPM 22 foram quentes. Mas sempre havia um veterano vendendo mais naquele momento. Agora, eles são a banda que mais vende no Brasil. Em cada geração de roqueiros, alguém tem a função de liderar. Nesta geração, está evidente que essa função é deles. Quando eu vejo os garotos no palco, não sei definir a razão de tanto sucesso. Esse algo a mais que você não consegue verbalizar é sinal de que eles têm uma qualidade única para qualquer artista: o carisma. E a outra qualidade que anda de braços dados com o carisma: a modéstia. O estrelismo é um defeito recorrente no nosso meio, um mal que ataca em todos os gêneros e idades. Eu não vejo esse defeito neles. Pelo contrário, eles estão com o pé no chão o tempo todo. Outro dia, as formações completas de NX Zero e Capital Inicial estavam num boteco tomando cerveja de madrugada. Mesmo com um olho para cada lado, eles continuavam atendendo aos fãs que chegavam com gentileza e disposição. Eles percebem que o sucesso é efêmero. E sabem fazer o bom rock'n'roll, com os velhos três acordes. Eles são os caras certos, com a atitude e o som certos na hora certa.

Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Pura diversão
Levamos o Nx Zero para um passeio no parque! Foi demais!

Por Raquel Carneiro Colaborou Bianca Iaconell

Eles são lindos, fofos e muito talentosos. Não é à toa que os cinco integrantes do Nx Zero – Di, fi, Gee, Dani e Caco – fazem o maior sucesso em todo o Brasil. A fama é tanta, que mal conseguem andar pela rua tranqüilos, sem que uma multidão os ataque para pedir autógrafos. Por isso decidimos dar à banda um presente de Natal superlegal: um passeio em um parque de diversões!

Isso mesmo. Levamos os garotos ao Hopi Hari, um parque enorme e bem bonito em Vinhedo, SP, que funcionou só para o Nx e a galera da Atrevidinha em uma tarde ensolarada. Sem filas, os meninos fizeram a festa em várias atrações. Aliás, ainda não sabemos como eles conseguiram ir três vezes seguidas na torre, um brinquedo de quase 70 metros de altura, que sobe, sobe, sobe e sobe lááá no alto e depois.... despenca muuuito rápido. Nós da revista fomos só uma vez, mas a banda iria mais 20 se não a tirássemos de lá para uma aventura no Rio Bravo, que, como o próprio nome já diz, são botes que navegam por águas agitadíssimas. Os rapazes deram várias voltas seguidas no rio e ninguém conseguia tirá-los do bote! Ah, e quem chegasse perto se arriscava a levar um superbanho! Mal podemos dizer se era o Caco ou o Di o mais feliz ao jogar água nos integrantes da banda. E entre uma diversão e outra, Gee usava sua máquina fotográfica clicando a todos em poses inusitadas. Isso quando Caco não roubava a câmera da mão do amigo e saía surpreendendo a galera. Foi tanta diversão que só conseguimos terminar de entrevistá-los dentro da van, no caminho de volta para a capital paulista, onde teriam um ensaio. Ufa! Deu pra ver que foi um dia e tanto, não é?! Então, divirtam-se com as fotos e a entrevista exclusiva.

ATREVIDINHA - Qual o melhor e o pior presente de Natal que já ganharam?
DI - Quando era mais novo, sempre ganhava cuecas da minha avó, mas eu queria brinquedos! E o melhor foi uma viagem aos EUA.
Gee – O pior foi uma vez, em um inimigo secreto, que me deram um barbeador, pois eu não tinha barba e até hoje não tenho, né!
Caco – O melhor foi uma mobilete que ganhei do meu pai e o pior sempre foi ganhar meias!
FI– O melhor foi a guitarra que ganhei da minha família e o pior são as famosas meias; quem não ganhou meia!?
Dani – É, quando você é mais novo, não quer roupa de presente. Aliás, é difícil alguém acertar em comprar roupa pra gente.

Vocês compram suas roupas, ou alguém faz isso pra vocês?
DI - Eu mesmo que compro. Gasto muito dinheiro com roupa.
Caco – Sempre, eu também. Às vezes juntamos a banda para sair e comprar roupas, pois gostamos de coisas no mesmo estilo.
Dani – As melhores roupas que eu ganhei foram as que minha namorada comprou (o Dani namora a cantora Pitty), pois ela sabe melhor meu gosto.

Tem alguma história engraçada de Natal?
Caco – Uma vez a empregada estava levando o peru e deixou cair no chão. Foi engraçado.
Gee – Um dia meu irmão sumiu. Começamos a procurá-lo e ele estava furando os pneus de todos os carros e por isso ninguém conseguiu sair de casa em pleno Natal!


Qual seria seu pedido ao Papai Noel?
DI - Trocaria uma idéia com ele, para que parasse de descer pela chaminé e tocasse a campanhia (risos). Ou pediria um iate! Moraria dentro do barco.
Caco – Eu pediria todos os modelos de baixo.

Ainda falando de presentes, qual o mel hor já dado por uma fã?
DI - Teve uma fã que montou um DVD com várias imagens da banda desde o comecinho.
Caco – Uma fã me deu um mouse de carrinho, que quando funciona acende o farol!
Dani – Uma minibateria.

FI – Curti muito uma bandana que me deram.

Gee – Ganhei de uma fã o último CD do AC/DC. Adoro tudo da banda!




O Gee curte AC/DC. E vocês, o que acham que não pode faltar no iPod?

DI - Incubus.
Caco – Aerosmith.
Dani – Wallflowers
FI – nem tenho iPod! Quem quiser pode me dar de presente!

E que tipo de música não escuta de jeito nenhum?

DI - Nossa, eu escuto de tudo. A não ser que seja uma música sem letra bacana, tipo Créu.
Caco – Só não curto psy.
FI – Não curto muito axé.

Qual a melhor coisa de ser famoso?

DI - Ser vip nos lugares e ser bem tratado. Além de poder se comunicar com as pessoas de um jeito muito rápido, tudo que falo se espalha.
Dani – Poder vir a um parque de diversão fechado para a gente! (risos)
FI – É, vir aqui vazio é incrível.

O que não faria de jeito nenhum para ser famoso?

DI - Qualquer coisa que não goste e seja obrigado a fazer. Isso não é legal.

Até onde quer chegar na carreira?

DI - Queremos fazer muitas coisas, estamos gravando em outras línguas para poder tocar lá fora. Queremos tocar no México, na Argentina, no Chile...

Se a banda acabasse amanhã o que fariam da vida?

DI – Formaria outra banda! Nem penso na carreira solo, prefiro mais a história de ter um grupo.
Caco – Continuaria com algo relacionado à música, lançar outras bandas, produzir.
Dani – Também continuaria trabalhando com outra banda.

FI – Viajaria pelo mundo, tocando em lugares diferentes.
Gee
– Curto fotografia. Fiz a capa do disco e do DVD; então se não fosse músico não seria feliz! Mas conseguiria me virar.

O que vocês curtem fazer na net?
Gee – Tenho orkut, fotolog, flickr, MySpace! Gosto de ficar antenado com a galera e com meus amigos das antigas do colégio.
DI -Sempre atualizo o orkut da banda e fotolog. Também tenho orkut pessoal, o link direto do site da banda, para não cair em nenhum fake. Eu sempre leio os recados, mas não consigo responder.
Caco – Eu gosto de pesquisar coisas no MySpace e sites de instrumentos musicais. Tenho orkut, mas entro só para ver as comunidades do Nx.
FI – Eu tenho orkut, mas entro muito pouco. Dani – Tenho meu fotolog. E costumo procurar bandas novas para baixar música.

Vocês têm manias?
Gee – Eu não paro quieto, tô sempre batucando, puxando o meu cabelo, estalando os dedos.
DI - Tenho mania de mexer no cabelo. Além de roer unha, que odeio, mas não consigo parar. Minha mãe já passou pimenta para ver se resolvia, mas não adiantou!
Caco – Eu tenho mania de organização. Minha mala é toda do meu jeito. Sou meio chato com isso.
DI - É, ele é bem chato!
Caco – Chato, eu? E o Di que organiza as camisetas dele por cor na mala? (risos)

Defina cada um da banda com uma ou poucas palavras.
Gee – O Dani é observador; Di é carismático; fifala pouco, mas diz coisas boas; Caco é detalhista; e eu sou chato!
Caco – Daniel é indomável; Gee seria talento; fié coerente; Di é o juiz; Eu sou o teimoso.
DI - Gee é prodígio; Dani é marrento; fié quietão; Caco é acelerado; Eu sou o atrasado!



Confira no blog da Atrevidinha mais fotos
http://revistaatrevidinha.zip.net


fonte: http://atrevida.uol.com.br/atrevidinha/edicoes/56/artigo117652-1.asp


Nx Zero está na capa da Atrevidinha!

Como prometido na revista de dezembro aqui estão maaaais fotos dos fofos da banda!

Esperamos que gostem!


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

5 perguntas sobre moda e mulheres para Di Ferrero, do Nx Zero

Depois de arrasar no palco do Supermodel Brazil 2008, nós conseguimos bater um papo sobre modelos, beleza e mulheres com o Di, do NX Zero: "Pra mim, sendo mulher já tá bom. (...) Tô numa fase mais morena, negra mesmo."

1) Tocar num evento de moda é bem diferente dos outros shows do NX?
A gente já tocou uma vez num evento assim, mas o Supermodel Brazil é bem maior. Foi transmitido ao vivo e tal. Então é, tipo assim, você toca e tem um cara falando na tua orelha pra tocar mais um refrão porque tem mais dois modelos pra entrar na passarela. Então você tem que ficar ligado.

2) Alguém do Nx Zero já pensou em ser modelo alguma vez?
Não, não... Acho que a gente não é bonito pra esse tipo de coisa não. É por isso que a gente toca, né? (risos) O Caco gosta de zuar falando que foi modelo de fralda quando era criança, mas é mentira dele.

3) E as modelos aqui do Supermodel? Elas são bem magrinhas, né? O que você achou?
Ah, eu acho mó bonito isso aí. Fico imaginando se elas comem direito (risos). Não dá pra ter esse corpo e ser feliz, dá? (risos)

4) Mas você acha legal menina magrinha?
Ah, eu prefiro qualquer uma. Pra mim, sendo mulher já tá bom. (risos)

5) E que tipo de mulher você prefere? Loira, morena, ruiva...
Olha, são muitas as fases, viu? Tô numa fase mais morena, negra mesmo. É por aí... tô mais nessa fase.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008


Filipe Ricardo e Di Ferrero do NX Zero ajudam desabrigados de Santa Catarina

Os músicos doaram bens não perecíveis em São Paulo para as vítimas da enchente

O guitarrista Filipe Ricardo e o vocalista Di Ferrero do NX Zero fizeram suas doações para os desabrigados de Santa Catarina. Os músicos da banda teen estiveram na tarde desta segunda-feira, 1º, no estádio do Ibirapuera, em São Paulo, que recolhe os donativos para serem enviados às vítimas da enchente do estado.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Rock em dobro


Porto Alegre - Duas das bandas de maior apelo entre o público jovem sobem juntas ao palco do Pepsi On Stage (Severo Dullius, 1.995) na próxima sexta-feira. Os paulistas do NX Zero e os gaúchos do Fresno serão responsáveis pela edição gaúcha do C&A Pop Music, evento que começou em 2007 e chega agora ao Rio Grande do Sul depois de passar por Recife e Belo Horizonte.

Em Porto Alegre, os grupos deverão protagonizar o tradicional desfile de sucessos conhecidos dos fãs e – segundo a organização do evento – cantar uma música inédita mantida em segredo. Antes da apresentação do NX Zero e Fresno, às 21h, o DJ Patife ministra oficina de discotecagem às 19h30min. Os ingressos custam R$ 20.

sábado, 29 de novembro de 2008

Fãs não medem esforço para chegar perto do NX Zero

Fãs puderam ficar bem pertinho dos cinco músicos durante uma tarde de autógrafos e
fotos em Campinas

Assim como as músicas Cedo ou Tarde e Razões e Emoções, do NX Zero, falam que “cedo ou tarde a gente vai se encontrar” e que “por você, posso esperar”, os fãs da banda acreditam que um dia encontrarão seus ídolos, independente do tempo em que tenham que esperar para isso. Para a estudante Beatriz Lages Silva, de 15 anos, esse encontro demorou dois anos para se concretizar. Na última terça-feira, a jovem pôde ficar bem pertinho dos cinco músicos durante uma tarde de autógrafos e fotos, promovida pela Oficina do Estudante, que presenteou os 200 primeiros fãs que compraram os ingressos para o show dos meninos do NX Zero, que acontece amanhã, às 15h, no Campinas Hall.

Mesmo que por poucos segundos, a estudante realizou o sonho de vê-los pessoalmente, após dois anos acompanhando a carreira da banda pela internet, e mostrar para seu grande ídolo, o guitarrista Gee, sua homenagem: uma tatuagem na nuca com o nome dele. “Cheguei às 9h para vê-los. Valeu a pena”, disse emocionada.

Moradora de Indaiatuba, Beatriz confessou já chegou a perder o ano na escola para acompanhar a banda. “Gosto muito deles e minha mãe me apóia em tudo”. Mas ela não era a única. Uma fila de meninas histéricas e até de marmanjos se aglomerou em frente ao portão do cursinho. “Sou fã da banda desde o começo. Tenho MSN e telefone do Di (vocalista) e já fiz loucuras por eles”, contou a estudante Fernanda Araújo, de 13 anos, que apesar da pouca idade já chegou a invadir o palco.

Os amigos Maicon Willian Ananias, de 17 anos, e Aline Martins, de 16 anos, de Sumaré, também chegaram cedo. “Chegamos às 6h e ainda perdemos aula para conseguir uma foto com os cinco”, ressaltou Aline.

CARINHO
E tanto esforço e carinho por parte das fãs não poderia ser melhor retribuído. Di, Fi, Gee, Caco e Dani — na medida do possível — atenderam todos os fãs. “Pena que não dá para ficar mais tempo com os fãs. Eu gostaria de conversar com todos e saber o porquê curtem tanto a banda. É bem louco isso”, confessou Di. Ele disse, ainda, que o NX Zero sempre chega horas antes do show começar para atender os fãs. “É religioso. Sempre chegamos duas horas antes para atender todo mundo”, explicou.

O guitarrista Gee contou que já viu inúmeras loucuras de fãs e contou a mais marcante: “Uma fã entrou na nossa van e ficou escondida lá dentro até chegarmos ao show”.

Tantas manifestações de carinho também causam um pouco de medo no rapaz. “Às vezes dá um medo de não ser mais reconhecido, de não receber mais esse carinho. É lógico que isso vai acontecer um dia, mas espero que seja quando eu estiver bem velhinho”, frisou Gee.

O SHOW

A banda se apresenta, amanhã, a partir das 15h, no Campinas Hall, Rua Armando Strazzacapa, 130, Jardim Santa Cândida. No repertório, grandes sucessos, além das músicas do novo CD Agora. O NX Zero foi um dos vencedores do Video Music Brasil (VMB) desse ano, levando para casa três troféus: Clipe do Ano, Hit do Ano e Artista do ano. Este último também foi conquistado pelos rapazes, em 2007.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Tarde de autógrafos com NX Zero em Campinas
Meninos do NX Zero estiveram na terça-feira em Campinas para uma rápida tarde de autógrafos e fotos com os fãs

Os meninos do NX Zero estiveram na terça-feira em Campinas para uma rápida tarde de autógrafos e fotos com os fãs. Mas o privilégio de chegar perto de um dos cinco integrantes foi restrito para os 200 fãs que adquiriram os primeiros ingressos para o próximo show da banda na cidade, que será nesse domingo, no Campinas Hall.

Descontraídos e pacientes, Di, Fi, Gee, Caco e Dani atenderam todos os fãs, que, em sua maioria, aguardavam desde às 7h – os meninos começaram a atender os fãs por volta das 15h30 — para passar pelo menos um segundo ao lado deles. “Eu gostaria que a gente tivesse mais tempo para conversar com todos e saber o porquê gostam tanto da gente, mas infelizmente não dá. É muito louco tudo isso”, disse Di Ferrero, o vocalista da banda.

Esse será o primeiro show da banda na cidade para divulgação do novo CD Agora. Os ingressos saem por R$30,00 (pista) e R$45,00 (camarote) e começaram a ser vendidos na segunda-feira, na Oficina do Estudante - onde aconteceu a tarde de autógrafos -, na Action Now Skate Shop (Centro), na VLCS Surfshop (Shopping Parque Dom Pedro), na Criativa Assessórios (Shopping Unimart) e nas lojas Triton. O evento está previsto para começar a partir das 15h.

Curitiba Mix Festival reúne O Rappa, NX Zero, Fresno, Natiruts e Seu Cuca

Depois de passar por Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e João Pessoa é a vez da capital paranaense, Curitiba, receber o Mix Festival.

O evento será realizado no próximo dia 06 de dezembro no Expotrade Convention Center, numa área de 55 mil m2. O Rappa, Natiruts, Fresno, NX Zero e Seu Cuca se revezarão no palco da Arena Expotrade.

Os ingressos promocionais já estão à venda e custam R$ 20,00 (meia-entrada para estudantes e doadores de 1 kg de alimento não-perecível) e R$55,00 (camarote com acesso em frente ao palco). Confira outras informações:

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


NX Zero participará do início da temporada 2009 de Malhação

Os primeiros capítulos da temporada 2009 de Malhação deverão vir com bastante música e novidades para seus telespectadores. A trama já começa com gravações em Fortaleza, após muitos anos focando toda sua história nos cenários do Projac. Lá ocorrerá um festival musical que marcará o início da história, com o encontro dos protagonistas. Apesar do evento ser aproveitado para justificar a formação de uma nova banda fictícia, a Globo já conta como certa a presença de NX Zero logo em sua primeira semana.


A banda, que é uma das mais conhecidas do público adolescente no país, voltará a ser destaque em Malhação. Hoje o grupo jovem já tem algumas músicas na trilha sonora do folhetim, além de já ter participado de alguns capítulos na temporada atual.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Jandaia irá lançar cadernos do Nx zero!

A partir de 2009 a Jandaia vai lançar cadernos do Nx Zero, peguei de uma reportagem e está escrito assim:
''A banda paulistana que hoje é sucesso absoluto, alcançando as primeiras posições nas rádios de todo o País, foi criada em 2001 por um trio musical. Depois de algumas mudanças e incorporações, os três garotos passaram a formar um grupo com cinco músicos, com idades entre 21 e 22 anos, dando origem à banda NX Zero, responsável por uma mistura de rock com emotional hardcore.
O conjunto, em 2007, foi vencedor do Prêmio VMB – Video Music Brasil -, evento promovido pela MTV, nas categorias artista e hit do ano, com a música Razões e Emoções. Este ano, no Prêmio Multishow, a recompensa veio como melhor grupo e melhor cantor para Di Ferrero.''

Eu só quero ver as capas...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Menina acredita em impostor e se prepara para cantar com o NX Zero

Sites de relacionamentos e de conversas instantâneas podem ser uma armadilha. Na maioria dos casos, crianças e adolescentes acabam sendo enganados por desconhecidos, mas a farsa pode convencer até mesmo uma família inteira. Isso foi o que aconteceu com a família da fisioterapeuta Maria Regina Fonseca Batista, 45 anos. A filha dela, Thais Fonseca, de 16 anos, manteve por mais de dois meses conversas freqüentes com uma pessoa que se fez passar pelo vocalista Diego Ferrero, conhecido como "Di", da banda NX Zero.

A jovem sofre de deficiência motora e passa boa parte do tempo livre no computador da casa. Em uma das conversas, Thais pediu para o suposto vocalista da banda para subir ao palco e cantar com o grupo, seu grande sonho. Ele então, fez essa promessa à menina. "Em um primeiro momento eu não acreditei, mas meu marido viu algumas mensagens e disse que realmente ela tinha conseguido o contato e que eles a haviam convidado para cantar com eles", disse a mãe.

Thais chegou a fazer aula de música por dois meses para se preparar para o show que a banda fez em Vitória recentemente. Toda a família passou a acreditar na história, até mesmo tios, primos e avós. Mas dias antes da apresentação, a menina não conseguiu entrar mais em contato com o falso cantor. No último dia 09, dia do show, a fisioterapeuta foi à procura da banda, junto com a filha, nos hotéis da capital e conseguiu ter acesso ao grupo. Em nenhum momento ela pensou que poderia ser uma fraude, mas o cantor negou ter tido conversas com a adolescente.

"Na hora que o produtor disse que era falso, ela disse que era mentira, não quis acreditar. Ela só acreditou quando os próprios integrantes chegaram e falaram para ela. O meu medo é o que ela pode ter conversado com essa pessoa e o que pode ter passado de informação, a respeito dela e da família", contou Maria Regina.

Quando encontrou os ídolos, a decepção da jovem foi amenizada. Ela pediu para cantar para a banda, e foi o que fez na beira da piscina do hotel. O delegado do Núcleo de Repressão Contra Crimes Eletrônicos (Nurecel), Júlio César Moreira, disse não ter conhecimento de nenhum caso como esse.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Roqueiros do Bem

Sinal de que os tempos mudaram - e os adolescentes, também -, hoje a banda de rock de maior sucesso entre eles, o NX Zero (de Nexo Zero), é formada por cinco jovens bem educados de classe média, famosos por tratar bem os fãs e até mesmo os funcionários dos hotéis por onde passam. Nada a ver com ícones eternizados como Kurt Cobain, o vocalista e guitarrista do Nirvana, que se suicidou em 1994. Os garotos do NX não são grandes baladeiros, adoram esporte, churrasco e pizza - como todo bom paulistano. Até o ano passado, quase todos ainda moravam na casas dos pais. Agora, com sucesso e dinheiro no bolso, a maioria partiu para vôo solo. A rebeldia própria dos roqueiros até existe um pouco nas tatuagens espalhadas pelo corpo, no cabelo desalinhado - às vezes até meio ensebado - e na pose. E pára por aí. Os garotos do NX - o vocalista Diego José Ferrero, o Di, de 23 anos; o baterista Daniel Weksler, o Dani, de 22; o baixista Conrado Lancerotti Grandino, o Caco, de 22; e os guitarristas Filipe Duarte Pereira, o Fi, de 21, e Leandro Franco da Rocha, o Gee, de 21 - viraram os novos ídolos juvenis. E foi por causa desse público, e não da crítica, que a banda cresceu. Em 1º de julho, foram eleitos a Melhor Banda, com 1 milhão de votos de internautas, no Prêmio Multishow de Música Brasileira, realizado no Teatro Municipal do Rio. No ano anterior, conquistaram o primeiro lugar na categoria Banda Revelação. Já no Video Music Brasil (VMB), da MTV, a banda ganhou o Hit do Ano, com Razões e Emoções, desbancando Capital Inicial, CPM 22, Natiruts e Pitty, que também concorriam. "Tem crítico que fala mal do nosso som. Mas o público gosta. E é isso que importa", diz Dani. "Tivemos 1 milhão de votos no Multishow", repete.

"Há sete anos e meio, quando gravaram o primeiro CD independente, Diálogo, da composição atual da banda só havia Leandro, Daniel e Filipe", conta o empresário da banda, Angelo Casarin, de 32 anos, que, na época, era dono de estúdio na Lapa, zona oeste, por onde passavam muitas bandas iniciantes. "Pouco antes de gravar o CD, o Leandro me disse que tinha um cara que tocava muito bem num condomínio da Casa Verde. Era o Diego", conta Daniel. Diego entrou na banda uma semana antes da gravação, logo seguido por Conrado, que conhecia Leandro e Daniel da Rua Teodoro Sampaio, zona oeste, local onde os três trabalhavam em lojas de instrumentos musicais. "Colocávamos nossas músicas na internet, o que ajudava a conseguir shows pelo Brasil", diz Diego. Bastava que pagassem a passagem para a banda colocar o pé na estrada. "Dormíamos muito na van, porque não tínhamos dinheiro para o hotel." Hoje, o cachê da banda está por volta de R$ 70 mil. "Até chegarmos na Universal, conseguimos muita coisa, diria que chegamos ao topo do independente", diz Diego. Isso aconteceu há dois anos, quando o grupo foi descoberto por Bonadio num show do Hangar 110, no Bom Retiro. A partir daí, a vida da banda mudou muito. "O esquema exigiu uma dedicação integral e a banda era a prioridade dos cinco", diz. Daniel largou a Faculdade de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Diego, o curso de Publicidade da Universidade Anhembi Morumbi; Filipe, o de Rádio e TV das Faculdades Integradas Rio Branco; Conrado, o de Comunicação Social na Faculdade Ibero-Americana; e Leandro deixou os planos de fazer faculdade de Cinema de lado. Os pais reclamaram. "Minha mãe até apelou, dizendo que, se me formasse, ao menos teria direito à prisão especial. Meu pai entendeu", diz Diego, que já foi vocalista de um grupo gospel. Ele é o único da banda que não é paulistano. Nasceu em Campo Grande, morou em Brasília, Porto Alegre e Argentina, até chegar a São Paulo, por volta dos 12 anos. Em julho, mês de turnê para o lançamento do Agora, segundo CD pela Universal, fizeram uma dezena de shows pelo interior de São Paulo, em cidades como Jacareí, onde tocaram para 20 mil pessoas. Na capital, o show de lançamento será no dia 23 de agosto, no Via Funchal, na Vila Olímpia, zona sul. Hoje, os cinco parecem irmãos. "A gente não tem tempo. Vai perdendo o contato com os amigos e se fechando entre os cinco. E vira mesmo uma família", diz Daniel. Mas o grupo tem um bom equilíbrio. Leandro é conhecido por ser o dorminhoco da turma; Filipe, o mais sossegado; Conrado, o animado; Daniel, aquele que acorda de mau humor; e Diego, o preguiçoso mais queridinho das meninas. "Nas horas livres, aproveitamos para ficar com a família e com as namoradas", diz Daniel, que mora com a cantora baiana Pitty. "Às vezes, vamos ao Studio SP, na Rua Augusta." Mas eles são caseiros. "Fico tanto tempo viajando que quando estou em São Paulo gosto de curtir meu canto. Outra noite fiquei tocando horas, sozinho, dentro do estúdio que montei em casa", conta Conrado. Para o NX, dever e lazer se confundem. "O trabalho não é um compromisso. Não é um saco", diz Conrado. "Pode até ser cansativo, mas a gente se diverte." E as meninas deliram: "Quando o Fi fala no show", diz Yasmin, "ele diz tudo o que preciso ouvir".

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

NX Zero responde a perguntas de músicos como Falcão, Rogério Flausino, Junior e Lobão

O ano nem acabou e o NX Zero já tem motivos de sobra para comemorar. O grupo de hardcore melódico mal acabou de lançar seu segundo CD, "Agora", e não sai das rádios e dos programas de auditório na TV. Com um média de dez shows por mês, o quinteto paulistano desponta como a sensação do rock nacional. A coroação veio no Video Music Brasil (VMB), ocorrido no dia 2, em São Paulo. Na festa da MTV eles ganharam as estatuetas de hit do ano, de melhor videoclipe e o prêmio máximo da noite, artista do ano, graças à música "Pela Última Vez" (no ano passado eles venceram na mesma categoria com "Razões e Emoções").

A reportagem do DIÁRIO colocou Di Ferrero, Gee, Caco, Fi Ricardo e Daniel na berlinda e pediu a alguns coleguinhas para fazerem perguntas para o grupo. A banda solicitou que o guitarrista Gee as respondesse.

Ele respondeu dúvidas de gente como Rogério Flausino, do Jota Quest, de Chitãozinho e de Tulio Dek, com quem o grupo fez uma parceria em seu mais recente CD.

- Foi uma coisa nova para o NX gravar com um rapper. Ouvimos bastante rap, e o nosso som acaba sendo bastante influenciado pelo ritmo - assinala Gee, que se diz fã de Racionais MC's.

Vida de grupo famoso

Chitãozinho perguntou se eles imaginavam que iriam chegar tão alto em tão pouco tempo. Já Falcão, do O Rappa, quis saber como anda a vida corrida como banda famosa. "Vocês estão dormindo, pois com essa correria toda deve faltar tempo", brincou.

Para os meninos, todo o assédio e os prêmios ainda são inacreditáveis. "A gente assistia o VMB quando era moleque e jamais imaginou que o sonho se tornaria realidade e levaríamos tantos prêmios para casa", disse Di, o cantor, na cerimônia.

Cara, conta aí, a vida de vocês está muito corrida, né? - por Falcão (O Rappa)

Achamos que, como músicos, não teríamos que acordar cedo. Está sendo o contrário. (risos)

Como vocês conseguem continuar humildes? - por Tulio Dek

Ralamos muito. Quando olhamos tudo o que temos agora, não há como não lembrar do quanto foi difícil.

Quero saber se daqui uns anos vocês se imaginam juntos como estão hoje? - por Rogério Flausino (Jota Quest)

Já nos tornamos uma grande família. Com o tempo, vamos conhecer tanto uns dos outros que nada vai ser capaz de nos separar.

Vocês estão bem depois do VMB? - por Lobão

Estamos ótimos. Este ano foi o melhor para gente. Ganhamos todos os prêmios a que concorremos.

Qual é essa sensação de sair ganhando todos os prêmios de novo? - por Junior Lima (Nove Mil Anjos)

É muito louco, pois era nosso sonho de moleque. Achei que neste ano seria mais tranqüilo de prêmios, e ganharíamos no máximo um.

Qual são as influências no som de vocês? Percebo que a voz do Di tem uma pegada black - por Negra Li

Ouvimos bastante rap, tipo Racionais MC's e MV Bill. Até gravamos com o Tulio Dek (rapper), o que foi uma coisa nova para a gente.

Algum dia vocês imaginaram que tão rápido iriam chegar tão alto? - por Chitãozinho

Imaginei, que, se fizéssemos sucesso, seria com uns 25 anos (Gee tem 22). Acho bom para que outros grupos se inspirem e corram atrás também.

Gee, sei que você é como eu, gavião da fiel. Quando é que você vai assistir um jogo, rapaz? - por Marcão (Rockfellas e TH6)

(Risos) Estou louco para ver um jogo do estádio. Acontece que quando estamos de folga, aproveitamos para ver a família e dormir...

O que significou trabalhar junto comigo? - por Armandinho

Aprendemos muito quando gravamos o "Estúdio Coca-Cola". Tanto que a faixa "Destino" (do disco "Agora") tem uma pegada reggae, por causa da escola que tivemos naquela época contigo.

Como vocês se sentem estando em um estágio avançadíssimo do rock brasileiro? - por Lucas (Fresno)

Cara, estamos no mesmo nível de grupos como vocês. Assim como o Fresno, estamos aproveitando o caminho aberto por caras como o CPM 22.

Fonte O Globo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

NXZero dá a largada para nova geração de roqueiros bonzinhos


Não se deixe enganar pelas tatuagens exageradas, pelo visual encardido e pelas caras de mau. Os roqueiros que atualmente levam a molecada ao delírio são tão bonzinhos que poderiam ter saído de um acampamento de escoteiros. Para esta turma, a trinca sexo, drogas e rock’n’roll é tão datada quanto a bandana e o shortinho de lycra do Axl Rose.

O NXZero, febre adolescente da vez, não se cansa de exaltar os valores familiares. “Quando saio de casa para um show, adoro ouvir minha mãe dizer: ‘não esquece de pegar um casaco que vai esfriar’”, conta o vocalista Di Ferrero, que mesmo depois da fama e da fila de garotas que se atiram sobre ele, ainda não abriu mão do quarto na casa dos pais e do almoço de domingo com a “vovó”.

Di se considera a ovelha negra da família, mas seu comportamento deixaria qualquer mamãe orgulhosa. “Sou maluco por natureza, não preciso de drogas. Minha loucura é querer fazer rock, é ter entrado neste meio em que tudo parece fácil e aqueles que não têm base familiar se perdem”.

O primeiro contato do muso teen com os palcos foi na infância. Dos 7 aos 11 anos, Di cantava em um grupo religioso de rap chamado Mensageiros Mirins. “Foi ali que descobri o quanto é bom poder passar mensagens positivas para as pessoas”, garante.

domingo, 12 de outubro de 2008

Região vê NX Zero em seu melhor momento

A letra do último sucesso lançado pelo NX Zero, Cedo ou Tarde, soa um tanto profética se relacionada ao show que a banda tem marcado neste domingo, em Santo André (Cedo ou tarde / a gente vai se encontrar..., diz um trecho). Também, ao recente prestígio no Vídeo Music Brasil, da MTV, em que o quinteto saiu com os principais prêmios da noite: melhor videoclipe, hit e artista do ano ("...tenho certeza, numa bem melhor", segue o refrão grudento da música).

Mas esse encontro com os fãs da região pode não ser assim tão garantido. Até o fechamento desta edição, já estavam no fim os ingressos para o show, marcado para às 21h no Aramaçan, de acordo com informação divulgada por funcionário da bilheteria, mas ainda há outros postos de venda.

VMB - Ainda sobre o prêmio, que foi bastante criticado na blogosfera (e chamado de "vexame music Brasil", entre outros elogios nada amistosos) o vocalista Di Ferrero comenta sobre a polêmica interrupção na entrega do troféu para artista do ano, em que saíram vitoriosos - sem que antes enfrentassem o deboche de Ana Bernardino, uma das vocalistas do grupo Bonde do Rolê, que reivindicou a conquista.

"Não sabia quem era e, ainda assim, teria feito a mesma coisa", ele diz, sobre o empurrão que deu em Ana para o meio da galera que assistia ao evento no Credicard Hall, em São Paulo. "Ficou mais feio para ela, que queria acabar com o momento dos outros. Depois veio se desculpar, mas eu não quis papo". E completa, agora mais relaxado: "Se fosse a MTV armando pra cima de mim, eu ia ficar p...".

A gravação de comerciais para rádios de todo Brasil e uma viagem marcada para Fortaleza (CE), onde cumpririam agenda de shows. "A gente não pára mesmo. Do VMB mesmo só curtimos a pós-festa, no outro dia já tinha o que fazer", desabafa.

Espanhol - E o trabalho parece que não vai terminar mesmo tão cedo, já que a música citada no início do texto, Cedo ou Tarde, tirada do terceiro CD do grupo, Agora (2008), deve ganhar uma versão em espanhol para breve, assim como outro hit da banda, Razões e Emoções. Tudo para agradar ao fanatismo pelo NX Zero, que já ultrapassa a fronteira do Brasil e chega a países como Argentina, Chile e México, de acordo com Di.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

NxZero na Transamérica
Grupo participa da programação no dia 23

O NX Zero é a próxima atração do Estúdio Ao Vivo que será transmitido simultaneamente via satélite para as redes Pop e Hits. Os roqueiros paulistas se apresentam no dia 23 de setembro, das 15 às 16 horas.

No repertório estarão os maiores sucessos do grupo e músicas do terceiro álbum chamado Agora.

O ouvinte de todo o Brasil pode também participar do programa enviando perguntas para estudioaovivo@transanet.com.br e assistir tudo o que acontece nos bastidores através do site www.transanet.com.br.
Banda NX Zero visita Hospital Erasto Gaertner

A alegria tomou conta das e crianças e adolescentes internadas no Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba, que receberam neste sábado a visita da Banda NX Zero, que é composta por Di Ferrero, Caco Grandino, Fi Ricardo, Dani Weksler, Gee Rocha.

Mesmo com a agenda lotada, a banda conseguiu um tempo para doar carinho, autógrafos e fotos aos pacientes, além de receberem presentes dos pacientes e do Hospital. Os garotos foram recebidos pelo superintendente Flavio Tomasich que apresentou a instituição.

O Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba, é uma instituição filantrópica, referência no tratamento de câncer no sul do país, segundo o Ministério da Saúde.

domingo, 5 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

NX Zero é o grande vencedor do VMB 2008

Eu sabia que a gente ia ganhar", bA banda NX Zero foi novamente o destaque do Video Music Brasil, premisação anual do canal musical MTV. A banda levou três prêmios: Melhor Videoclipe, Hit do Ano e Artista do Ano, com Pela Última Vez.rincou o baterista Daniel. "A gente se dedicou muito para fazer esse clipe. Ganhar esses prêmios motiva a gente a seguir fazendo um bom trabalho", emendou o guitarrista Fi.

Pitty, acostumada às estatuetas da premiação, voltou para casa com apenas um prêmio: Melhor Show.

A banda mineira Strike, que ano passado levou a categoria Aposta, este ano foi eleita a Revelação MTV. A banda Garotas Suecas foi a aposta da vez.

O grupo teen Paramore foi escolhido o Artista Internacional do ano. Pelo segundo ano na premiação, a categoria Web Hit, este ano premiou a Dança do Quadrado.

A MTV surpreendeu este ano na eleição da Banda dos Sonhos. Nesta edição, apenas os artistas votavam, e não era permitido escolher artistas que já haviam participado nos anos anteriores.

Com isso, a banda foi formada pela inusitada junção de Bi Ribeiro e João Barone dos Paralamas do Sucesso, o guitarrista Chimbinha, da banda Calypso e Marcelo D2. O quarteto improvisou um reggae, sobre o qual D2 cantou um rap.

Veja a lista dos vencedores:

Artista do ano:
NX Zero

Melhor artista internacional:
Paramore

Artista revelação:
Strike

Aposta MTV:
Garotas Suecas

Hit do ano:
NX Zero - Pela última vez

Show do ano
Pitty

Melhor videoclipe
NX Zero - Pela última vez

Webhit do ano
Dança do quadrado

Redação Terra

segunda-feira, 29 de setembro de 2008


"Essa história de emo já passou do limite", diz vocalista do NX Zero
eu sei que vocês já sabem dessa história, mas queria relembrar a aqueles que ''gostam'' de chamar o Nx de emo!Então peguei uma entrevista que a Terra postou em Maio...é bem leagl a entrevista

Ao lado das bandas Fresno, Hateen, Forfun e MopTop, o NX Zero participa do projeto MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock. Com um especial gravado em um show para sete mil pessoas e prestes a entrar em turnê com os grupos, o vocalista Di Ferrero conversou com o Terra sobre a gravação, a carreira em uma grande gravadora e a onda emo. "Essa história de emo já passou do limite", disse.

O NX Zero já tem seis anos de estrada, mesmo com os integrantes sendo bem jovens (todos têm entre 20 e 21 anos). O nome do grupo vem de Nexo Zero. "A idéia era não ter sentido, sem sem nexo mesmo", conta Ferrero.

"Quando a gente começou a aparecer, isso me deixava frustrado porque as pessoas ouviam que era emo e nem iam atrás do som pra saber como era", completou.

Em 2006, após alcançar o primeiro lugar no extinto Top 10 MTV a banda assinou um contrato com a Universal Music e teve o segundo disco produzido por Rick Bonadio.

Di Ferrero diz que o NX Zero não se considera emo e que estar em uma gravadora "faz com que a banda faça o que realmente importa: música". Ele afirma que o especial da MTV com os cinco grupos traz uma "cena com bandas do sul, do Rio, de São Paulo. Cada um com suas características e sua história, mas mostrando um momento da música".

Confira abaixo a entrevista com Di Ferrero:

Como foi o dia da gravação do especial MTV Ao Vivo 5 Bandas de Rock?
Foi um dia especial. A gente estava nervoso, esperamos muito por esse momento. Antes do show, conversamos nos camarins, principalmente o NX Zero, o Fresno e o Forfun, bandas que surgiram no mesmo momento, e que tocaram bastante juntas em vários lugares do underground e falava 'olha o que a gente conseguiu!'. O clima entre as bandas e o público foi ótimo.

O que muda ao se tornar parte de uma gravadora?
Já temos seis anos de banda. Passamos por muita coisa, tocamos em muitos lugares. Mas antes, tínhamos que nos preocupar com todas as etapas do processo. Estar em uma gravadora nos dá estrutura para pensar no que realmente importa para nós: fazer música.

Como surgiu a oportunidade de trabalhar com Rick Bonadio?
O NX Zero fez um clipe ruim de uma música (Apenas um Olhar), mas mesmo assim o vídeo passou na MTV. Uma vez fomos tocar no Hangar 110 (tradicional casa de shows de rock da cena underground de São Paulo) e o Marcão, o dono do local, chamou o Rick para assistir. Ele não pôde ir, mas disse que nos conhecia e ficou interessado. Nos ligou e começamos a trabalhar. Ele é muito centrado e por ser um cara da música, consegue tirar o melhor som das bandas.

Como é a relação do NX Zero com a Internet? Depois de entrar para a Universal vocês retiraram as músicas para download gratuito, mesmo fazendo sucesso para um público que muitas vezes conheceu vocês por causa da Internet.
Tiramos dos sites de download, mas o disco pode ser ouvido no site. Eu também baixo música. Conheço muita banda assim: baixo duas músicas, gosto e compro o disco. Pirataria é algo que sou contra porque atrapalha o trabalho de muita gente, mas baixar para conhecer a banda e depois ir atrás de show e disco é algo que marca essa nossa geração.

Vocês se consideram uma banda emo?
Essa história de emo já passou do limite. Quando a gente começou a aparecer, isso me deixava frustrado porque as pessoas ouviam que era emo e nem iam atrás do som pra saber como era. Nenhuma banda se considera emo por causa disso.

Vocês sofreram algum preconceito por parte de outros músicos quando começaram a fazer sucesso?
A galera mais "das antigas" torcia o nariz, mas sem nem ouvir. Agora que toca no rádio, a gente consegue mostrar o som. Charlie Brown Jr, Pitty, Skank e Rappa, por exemplo, já disseram que gostam da nossa música. Isso é muito gratificante.


O público emo contribuiu para que esse preconceito sobre as bandas aumentasse?
Tem uma galera que se considera emo, se veste daquele jeito, aquela coisa toda. Com 14 e 15 anos, você está na idade de experimentar muita coisa, descobrindo muita coisa. A gente respeita todo mundo.

Vocês já passaram por alguma saia-justa depois que ficaram famosos?
O reconhecimento do público, dar autógrafos e tirar fotos são demais. No início, ficava incomodado de tocar com artistas que eu achava que não tinham nada a ver com a gente. Esses dias a gente tocou no mesmo lugar que o Jeito Moleque. Mas aí você conversa com os caras, vê como o som é bom e percebe que o preconceito está na sua cabeça porque tem bastante gente que curte o nosso som e o som deles numa boa. Agora, vamos tocar em uma festa no Rio de Janeiro que eu soube que vai ter uma funkeira abrindo o show. Achei "animal".

Você sabe TU-DO do NX?

Você é mesmo fã do Gee??